Trump ordena manobra estratégica para ocultar ataque ao Irã
Em uma jogada de bastidores reveladora, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, orientou sua equipe de comunicação a divulgar que uma decisão sobre um possível ataque ao Irã seria tomada em até duas semanas...
MUNDO
6/23/20252 min read
Presidente dos EUA impôs prazo de duas semanas para despistar governo iraniano
Em uma jogada de bastidores reveladora, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, orientou sua equipe de comunicação a divulgar que uma decisão sobre um possível ataque ao Irã seria tomada em até duas semanas — uma manobra pensada para despistar Teerã e ocultar seus verdadeiros planos militares.
Trump tenta confundir o Irã com tática de desinformação
Segundo fontes próximas à Casa Branca, Trump já estava decidido a agir militarmente contra as instalações nucleares iranianas, mas ficou incomodado com reportagens sugerindo que sua escolha já estava tomada. A solução encontrada: plantar a ideia de que uma decisão ainda estava em análise.
A estratégia visava criar incerteza entre os líderes iranianos e manter a iniciativa dos EUA sob controle. Para Trump, o anúncio de um “prazo de duas semanas” funcionaria como uma cortina de fumaça, confundindo o inimigo e ganhando tempo político.
Comunicado coordenado foi divulgado após encontro com Steve Bannon
A decisão de divulgar a narrativa do “prazo” foi tomada na quinta-feira, dia 18, logo após um almoço de Trump com seu ex-assessor e estrategista Steve Bannon — conhecido por seu ceticismo em relação à atuação militar americana no Oriente Médio.
Pouco depois, a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, apareceu diante da imprensa e anunciou que o presidente ainda não havia tomado uma decisão definitiva. Nos bastidores, no entanto, os planos já estavam em pleno andamento.
Trump já havia aprovado operação antes da declaração pública
A ofensiva aérea foi, de fato, autorizada três dias depois — no sábado (21) — enquanto bombardeiros americanos já se encontravam em voo. Pessoas próximas ao então presidente afirmam que Trump vinha conduzindo reuniões intensas com seus principais assessores de segurança nacional e realizando ligações constantes desde o início da semana.
O cronograma era claro, embora mascarado: Trump já havia se comprometido com a ação, mas optou por controlar a narrativa pública — e, com isso, manipular as expectativas do Irã e da comunidade internacional.
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